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POR QUE SURGIU? 

Influenciados pelo desemprego e pela ausência de formas de sustento, o trabalho informal surgiu como alternativa de salvar os proletários da ausência da renda. Cada vez mais, as empresas estão diminuindo gastos e demitindo trabalhadores, assim, a busca por um emprego torna-se incessante em decorrência da falta de vagas.

 

Mardônio Costa, analista de mercado de trabalho do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), fornece dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como comprovação. “Hoje [2019] nós estamos com aproximadamente 450 mil desempregados no estado do Ceará”, esclarece. O analista afirma que o índice de desemprego diminuiu em relação à 2017, ano em que foi recorde o número de desempregados ainda no 1º trimestre.

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Ilustração: Bianca Braga

"O setor da informalidade funciona como um colchão para aliviar as tensões sociais​"

Mardônio Costa 
Analista de Mercado de Trabalho

Essa subtração ocorre por conta da migração dos trabalhadores para a informalidade, em razão da extensa demora para retornar ao mercado de trabalho. De acordo com os dados do IBGE, 29,3% da população cearense está em busca de um emprego há dois anos ou mais. 

Esse período exaustivo de procura, não se torna apenas longo, mas também prejudicial àqueles que possuem baixa renda. Ainda segundo o analista Mardônio Costa, essas populações ocupam mais da metade da porcentagem de desempregados. Logo, os proletários optam por uma fonte de renda mais rápida e acessível: os trabalhos informais. Na atualidade, essa forma de trabalho funciona como uma espécie de “colchão para aliviar tensões sociais”, como cita o especialista.

Confira abaixo o trecho completo da entrevista com Mardônio Costa:

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